Força, esperança, criatividade, coragem. Esses são alguns dos atributos dos jovens brasileiros. Entretanto, tais virtudes são abafadas pelo contexto socioeconômico que os adolescentes estão inseridos. Isso acontece devido à falta de políticas públicas que auxiliam no desenvolvimento integral dessa faixa etária.
Primeiramente, vale ressaltar que a educação é um fator imprescindível para o indivíduo e sua comunidade. No entanto, os jovens não se sentem contemplados, principalmente, nas escolas, onde é o ambiente mais propício no desenvolvimento intelectual e moral dos adolescentes. Nesse sentido, o educador Paulo Freire defende que
“se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”
Desse modo, a máxima do pensador revela o importante papel da educação, de qualidade, na transformação da realidade de 51 milhões de jovens no país, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Assim, é relevante que os órgãos competentes tomem providências complementares nas instituições de ensino.
Além disso, as chances para o jovem entrar no mercado de trabalho está cada vez difícil. Segundo o IBGE, a população entre 18 a 29 anos de idade compõem 26,6% dos desempregados brasileiros. Diante desse fato, a falta de ocupação pode resultar em diversos problemas como dependência de drogas e, até mesmo, a depressão. Logo, medidas são necessárias para mudar o cenário do desemprego dos jovens no país. Portanto, a falta de políticas públicas evidencia um governo pouco atuante em instigar a capacidade juvenil do país.
Créditos:
Foto 01: Acervo do projeto Semente Crioula (IFBA-Seabra)
Foto 02: Acervo OSR-PEAC